Centro Escolar de S. Miguel de Poiares (Vila Nova de Poiares)

Escalão: 1º Escalão

O sobreiro, casa do melro com bico amarelo.

Idade:

entre os cinco e os sete anos

Flora:

Fauna:

Memória Descritiva:

O Desafio 2 /Criar com estilo/desafio criativo “Espécies nativas em tecido” envolveu vinte crianças do primeiro ano com idades compreendidas entre os cinco e os sete anos. Para motivar o grupo para o trabalho, pesquisámos que espécies de árvores existem na nossa floresta Autóctone, que são originárias de Portugal e descobrimos que são: os carvalhos, medronheiros, azinheiras, castanheiros, loureiros e sobreiros. Descobrimos que essas espécies estão mais adaptadas às condições do solo e do clima do território, e por isso são mais resistentes a pragas, doenças e longos períodos de seca ou chuvas intensas. Ajudam a manter a fertilidade do espaço rural. São importantes lugares de refugio e reprodução de um grande número de espécies animais autóctones, muitas delas em vias de extinção. Depois de pesquisarmos, as crianças do grupo, sugeriram representar no trabalho um sobreiro, dado que já semearam um, este ano, e um melro, pois observam esta ave, com frequência no exterior da escola. Os tecidos utilizados foram todos oferecidos pelos pais em anos anteriores. Posteriormente foram selecionados os tecidos por cores e padrões que se adequavam melhor a representar o que se pretendia. O sol e as nuvens seriam feitos de restos de tecido de cortinas, o tronco e ramos da árvore, de tecido de calças, as folhas de veludo e o melro de um tecido preto de fazenda grossa. As crianças desenharam diretamente no tecido os vários elementos que iriam fazer parte do quadro: nuvens, sol (raios), erva, sobreiro (tronco, ramos e folhas) e melro (bico). O melro foi desenhado com lápis branco para ser visível no tecido preto. Durante várias semanas, algumas crianças que ainda não tinham participado, foram recortando os vários elementos desenhados anteriormente. Procurámos um cartão resistente e cortámos em A3. Encontrámos um tecido fino e transparente, azul claro, para forrar o fundo do cartão para dar a ideia de céu. Por fim, todos os elementos foram colados com cuidado por outras crianças, sempre em pequenos grupos. As crianças envolveram-se no desafio e nas diferentes fases do trabalho com entusiasmo, pedindo com frequência para participar mais. O resultado final foi do agrado de todos que concluíram que mesmo com restos de tecidos que aparentemente pareciam não servir para mais nada, podemos com alguma imaginação e criatividade, dar-lhe outro significado, dando-lhe uma nova vida. ` É muito importante contribuir para diminuir o consumo desenfreado de produtos têxteis e promover a reutilização de materiais, neste caso de tecidos, promovendo a economia circular.

Fotografias: