Escola Sec. de Vendas Novas (Vendas Novas)

Escalão: 2º Escalão: a partir do 2º ciclo até ao ensino superior

Memória descritiva:

A NOSSA FLORESTA EM TECIDO “Uma árvore nativa da minha Terra “ Lançado o desafio, tal como no ano transato, a imagem do nosso emblemático Sobreiro (Quercus suber) repete-se no cenário deste espaço que denominam de “portas do Alentejo”- Vendas Novas. Os alunos escolhem-no, porque ele marca presença no Brasão da cidade, ele aparece quer dentro quer fora do espaço urbano, ora sozinho ( carinhosamente protegido) ora no seu ecossistema tradicional de verdadeiro Montado. Ele é realmente digno do título que lhe foi atribuído, de “Árvore Europeia de 2018“, com o sobreiro assobiador e, por isso, queremos voltar a homenageá-lo. Neste desafio, os alunos escolheram a base retangular A3 de serapilheira, reutilização de alguma que já transportou produtos da terra, à qual associaram um retalho de pano cru para “rasgar a paisagem” e espreitar, "de cá", da Primavera que teima em se afirmar. Não é um abrir “as portas do Alentejo “mas espreitar/olhar (perspetiva), junto de um sobreiro altaneiro (ramo maior com bolotas), em campo florido primaveril, o montado que se estende pela vasta planície amarelecida da próxima estação (Verão) , sob um céu azul e sem nuvens, tão característico destas paragens “além Tejo”. As t-shirts verdes, vermelhas, brancas e outros pequenos retalhos ganharam formas à mercê da tesoura, das agulhas e linhas que manualmente desenharam as papoilas, malmequeres, troncos, folhas e folhagens, bolotas…. O remate aveludado dado à base deste “retrato”, quer reforçar o tom deste solo e as suas origens, a ráfia, a importância dos cereais e o tecido de tafetá azul do céu, a nitidez desta paisagem repleta de luz, de um sol que não é visível, mas que ilumina este cenário de “monótona tranquilidade”. Material utilizado – t-shirts, retalhos de tecido diversificado (serapilheira, pano cru e outros), linhas, agulhas, tesouras, ráfia. Alunos de 10º ano ( Artes ) Professoras: Nazaré Conceição e Maria José Rodrigues