E.B. 2,3 de Gualtar (ex. Escola Básica de Gualtar) (Braga)

Escalão: 2.º e 3.º Ciclos

Memória descritiva:

O trabalho desenvolvido foi inspirado numa pesquisa alargada sobre os ícones da nossa cidade. Foram elaborados um conjunto de trabalhos tendo sido selecionado o que apresentamos. Rei David, tendo como pano de fundo outro dos ícones da cidade, a Sé Catedral de Braga. O rei David é uma figura mítica das festas de S. João de Braga. Está associado ao auto do Carro dos Pastores. A dança do Rei David é constituída por treze elementos, um dos quais o Rei David, que está no centro. O grupo está dividido em duas filas, tendo cada uma um guia que tem como missão iniciar a dança e interagir com o Rei. A música utilizada é oitocentista, devendo-se a sua autoria a um monge Agostinho do convento do Pópulo. A dança tem como mais característico o paço tipo Polca. Trata-se de uma das tradições mais antigas associadas aos festejos Bracarenses do S. João. São muitas as vozes que atiram a sua origem para o século XVI. Todos os anos no dia de S. João somos presenteados com o espetáculo do carro dos pastores e o carro do Rei David, que desfilam pela cidade levando atrás de si uma multidão de gente. A Sé de Braga é a catedral mais antiga do país e, curiosamente, o seu primeiro projeto de construção começou a ser criado antes de Portugal ser uma nação. Deste facto surgiu a expressão popular “mais velho do que a Sé de Braga”. A cidade de Braga nasceu e cresceu em redor da Sé Catedral e hoje podemos observar as influências das mais variadas épocas nas suas paredes e fachadas e no seu interior predominantemente barroco. A entrada principal e a entrada lateral fazem com que os locais utilizem a catedral para cortar caminho no meio das suas rotinas atarefadas e dão à Sé um encanto invulgar, quase familiar, que mostra a grandeza deste espaço. É muito mais do que um ponto religioso ou turístico. É parte da vida dos bracarenses. A Sé continua a ser um grande símbolo da cidade e continua a surpreender quem lá entra. Os tetos, os órgãos de tubos, o altar tão especial com um frontal construído a partir de uma peça que restou de um antigo retábulo, mandado fazer por D. Diogo de Sousa para construir a capela-mor... A Sé Catedral e as capelas mais pequeninas que a rodeiam são especiais em cada um dos seus recantos. Materiais: Roupas variadas, meias, almofadas, panos de cozinha…, lápis de grafite/ branco, papel vegetal tesoura, agulha, linhas, cola, máquina de costura. PROCESSO: - Começou-se por fazer um estudo sobre o património local: natural/cultural/ gastronómico. - Cada aluno fez uma pequena pesquisa sobre o elemento que pretendia representar. - Paralelamente recolheram-se roupas velhas (calças, meias, toalhas almofadas camisolas, blusas…). - Cada um dos alunos desenhou o ícone a representar numa folha de 25x25cm. - Depois passou para uma folha de papel vegetal. - Recortou a forma, e as respetivas partes que componham a forma, fazendo assim os moldes a utilizar. - Selecionou os tecidos a usar. - Passou a forma principal e recortou. - Passou os moldes para o tecido. - Recortou as diferentes partes que compunham o todo. - Colou, cozeu à mão e ou à máquina as diferentes partes que compõem a forma. - Depois de concluído todo o processo, cozeu-se a forma elaborada ao fundo. - De todos os trabalhos desenvolvidos pelos alunos, decidiu-se agrupá-los dois a dois. - O trabalho enviado é o resultado de dois trabalhos individuais. O trabalho desenvolvido foi feito pelos alunos do 6º B da Escola Básica de Gualtar – Braga, (Agrupamento de Escolas Carlos Amarante), no âmbito da Disciplina de Educação Tecnológica e Educação Visual.