Escola EB1/JI Prof. Manuel Jacinto da Ponte (Ribeira Grande)

Escalão: Pré-Escolar e 1.º Ciclo

Memória descritiva:

Autores 19 alunos da turma do 2.º Ano B (12 meninos e 7 meninas) Como foi realizado o trabalho Foi apresentado à turma o desafio criativo "Criar com estilo - A Minha Terra em Tecido". Os alunos mostraram-se desde logo interessados em participar e começaram por sugerir o que se podia fazer. Organizou-se grupos de trabalho para se identificar que elementos do património natural, cultural ou que atividades representariam melhor a nossa terra. Foi um trabalho de fácil escolha, visto na escola já ter sido publicado um livro, no âmbito das comemorações dos 500 anos de freguesia, em parceria com a Junta de Freguesia, intitulado “A minha Terra, Maia – sentida pelas Crianças”. Por conseguinte não houve necessidade de visitar o meio local, uma vez que esse trabalho já tinha sido feito antes. A consulta do livro da escola, de algumas publicações locais e a visualização de páginas da web foram o bastante para documentar os conhecimentos dos alunos. Decidiu-se incluir no trabalho a igreja matriz, o único e antigo solar (atual casa de turismo de habitação), ambos do séc. XVIII, as piscinas naturais, por serem uma atração para locais e visitantes, o campo de futebol, visto a Maia ser uma terra com uma forte ligação ao desporto e por último a típica atividade económica de criação de gado leiteiro. Optou-se, numa primeira fase, por um trabalho individual, em que cada aluno fez o desenho do elemento que escolheu, numa folha A4, para depois o construir em tecido. Os alunos trouxeram de casa roupas velhas e restos de tecidos, e através da técnica do recorte elaboraram e montaram os elementos para o trabalho. Algumas das peças trazidas pelas crianças, por ainda se encontrarem em bom estado, serviram para equipar a nossa reserva de roupas para as crianças mais carenciadas que, nos dias de chuva, se molham na deslocação para a escola. A seleção dos elementos preferidos pelos alunos foi feita através de voto secreto. O quadrado base foi de um pedaço de reposteiro e as suas dimensões foram medidas e traçadas por um aluno, o que também serviu de motivação para o estudo dos polígonos, na matemática. Na utilização das cores não houve qualquer referência ou simbolismo a não ser, mesmo, o gosto pessoal das crianças e a matéria-prima disponível. Por fim, e com uma certa dificuldade, os alunos coseram os vários elementos à base quadrangular, que já tinha sido embainhada por uma assistente operacional. Materiais utilizados Peças de tecido em fim de uso (roupas estragadas ou que deixaram de servir, reposteiros, toalhas velhas, panos…)